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Genômica adaptativa de espécies neotropicais

O primeiro projeto do GenoTropics tem como objetivo viabilizar análises genômicas avançadas conjuntas entre pesquisadores do Brasil e da Alemanha. A iniciativa reúne diversos subprojetos em andamento, além de novas colaborações, com foco na compreensão da base genética de traços adaptativos que impulsionam a diversificação das espécies nos Neotrópicos.

Projetos

Hibridização de peixes-bois

Este projeto busca compreender a dinâmica das populações brasileiras de peixe-boi e as causas e consequências da hibridização interespecífica entre o peixe-boi marinho (Trichechus manatus) e o peixe-boi amazônico (T. inunguis) para a conservação dessas populações ameaçadas de extinção localizadas ao redor do estuário do rio Amazonas e do litoral das Guianas, o que pode estar relacionado à adaptação local dos híbridos a um ambiente intermediário (semelhante a um estuário), cercado por populações não híbridas. A análise será apoiada por um novo genoma de nível cromossômico em construção pelo consórcio VGP.

Líder: Fabricio Santos

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Genômica comparativa de preguiças de dois dedos

Os dados de re-sequenciamento do genoma completo de vários indivíduos de Choloepus didactylus que representam a distribuição amazônica da espécie serão comparados com um genoma de referência em nível cromossômico, recentemente sequenciado e anotado em uma colaboração entre Leibniz-IZW e o Vertebrate Genomes Project. Os sinais de seleção positiva serão investigados por meio de uma análise funcional aprofundada e os padrões de contração e expansão da família gênica e os elementos repetidos serão comparados entre as linhagens.

Líder: Camila Mazzoni

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Divergência adaptativa entre populações de quati

As análises de genomas em larga escala ajudarão a resolver a taxonomia desse grupo (Nasua nasua) e a entender as bases genéticas e a relevância adaptativa de suas populações e de sua variação morfo-ecológica. Empregaremos sequências de genoma completo para investigar a diferenciação evolutiva, incluindo assinaturas de divergência adaptativa. 

Líder: Eduardo Eizirik

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Adaptação à água salgada e doce em golfinhos e peixes-boi

Usaremos uma abordagem genômica para investigar a base genômica da adaptação ao mesmo estilo de vida (ambiente fluvial ou marinho) em diferentes espécies de mamíferos aquáticos: duas espécies de peixes-boi, Trichechus manatus (marinho) e T. inunguis (fluvial), e dois golfinhos, Sotalia guianensis (marinho) e S. fluviatilis (fluvial). A análise genômica comparativa será realizada para avaliar se ocorreram mudanças convergentes nos genomas dessas espécies durante a evolução independente de caracteres semelhantes devido às mesmas pressões seletivas. Líder: Mariana Nery

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Adaptação de sardinhas a águas tropicais

Uma montagem do genoma em nível cromossômico permitirá o uso de dados de re-sequenciamento de baixa cobertura para identificar regiões possivelmente afetadas por seleção natural. Esses resultados fornecerão informações sobre: 1) se a adaptação se deve a regiões estruturais ou regulatórias; 2) quantos estoques pesqueiros existem nessa espécie não descrita que é explorada por seres humanos; e 3) se as populações exploradas pela pesca comercial já demonstram assinaturas de colapso demográfico. Líder: Ricardo Pereira

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Adaptação local no tamanduá-mirim

Padrões de adaptação serão investigados usando dados genômicos de populações representando a distribuição completa do tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla) nos biomas brasileiros. Os dados serão comparados com o novo genoma de referência a nível cromossômico do tamanduá mirim, que está sendo finalizado numa colaboração entre o Leibniz-IZW e o consórcio Vertebrate Genomes Project.

Líder: Camila Mazzoni

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Especiação ecológica de antas

Sinais de divergências adaptativas entre espécies sul-americanas de antas, incluindo Tapirus brasiliensis, T. pinchaque, e a recentemente descrita T. kabomani,  serão investigados através de genômica comparativa. Análises de populações alopátricas e simpátricas de T. brasiliensis x T. kabomani  permitirão o estudo de sinais de adaptação divergente que podem estar correlacionados aos diferentes nichos ocupados pelas espécies.

Líder: Fabrício Santos

Pesquisadores

Ricardo J Pereira

"A partir de espécies existentes e reprodutivamente isoladas, é difícil identificar quais genes iniciam o processo de formação de espécies e como eles afetam a evolução da linhagem ao longo do tempo - o "mistério dos mistérios" de Darwin. No meu grupo de pesquisa, aplicamos métodos de genômica populacional a uma variedade de táxons com hibridização que funcionam como janelas para o processo de formação de espécies. Esses métodos oferecem percepções sobre questões fundamentais da evolução e sobre questões práticas da biologia da conservação. Eu imagino usar a rede GenoTropics para promover colaborações igualitárias entre museus de História Natural na Alemanha, onde os métodos genômicos são uma prática comum, e instituições de pesquisa no Brasil, onde a diversidade em nível de espécies e genética é maior."

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